Portifólio

Com a Casa de Cultura Carolina Taboada, instituição sem fins lucrativos, a cidade de Salvador ganhou uma entidade destinada ao fomento da cultura e de ações nos setores educacional, assistencial e social.

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Publicação da Revista do Rio Vermelho

Ajuda à pessoas carentes

Patrocinou o livro "2 de Julho Independencia da Bahia e do Brasil"

Livros patrocinados pela

Casa de Cultura Carolina Taboada

2 de Julho Independência da Bahia e do Brasil

A temática, de grande importância na historiografia baiana e nacional. Infelizmente, o 2 de Julho é pouco valorizado na própria Bahia e muito mal divulgado no Brasil. Urge um resgate da sua relevância em termos de material informativo, destinado principalmente às classes docente e discente, para que as novas gerações tomem conhecimento das lutas da Independência na Bahia, a avalista da completa Independência do Brasil. A forma do desenvolvimento do conteúdo, de maneira condensada, objetiva, sem rebuscamentos excessivos e de fácil compreensão, é realmente um convite à leitura. O texto, em linguagem coloquial, evitou o padrão básico dos trabalhos acadêmicos, às vezes de leitura complexa e de difícil compreensão pelos leitores comuns, principalmente os estudantes.



Para a perfeita assimilação e compreensão do significado do ‘2 de Julho, Independência da Bahia e do Brasil’, os autores fizeram uma retrospectiva sintética dos principais acontecimentos no Novo Mundo e na Europa, que criaram a ambiência para o encaminhamento do processo que viria desaguar na Independência do Brasil, quando a Bahia teve papel estratégico. Foi na Bahia, a partir do primeiro tiro disparado em Cachoeira, no dia 25 de junho de 1822, que ocorreu verdadeiramente a Guerra da Independência Nacional, prolongando-se por um ano e sete dias, até 2 de julho de 1823. A partir da Proclamação da Independência, por dom Pedro, em 7 de setembro de 1822, a guerra terminaria nove meses e 25 dias depois, em 2 de julho de 1823

Diogo Alvares o Caramuru

80 páginas



Diogo Álvares Corrêa, o célebre Caramuru, que sobreviveu a um naufrágio na costa do Rio Vermelho, foi o primeiro branco a se fixar e a prosperar numa comunidade indígena brasileira. Precursor da miscigenação racial baiana, deixou extensa descendência cabocla. 

Tornou-se um interlocutor poderoso entre os tupinambás e os europeus. Primeiramente atuou nas questões do comércio de escambo do pau-brasil com os franceses e depois nos assuntos de ordem política ou administrativa com os colonizadores portugueses. Além de participar da escolha do local para a primeira capital brasileira, arregimentou os índios que trabalharam na extração da madeira para as obras da Cidade do Salvador. Foi também um elo de vital relevância para os jesuítas na missão da catequese do gentio. 


Caramuru foi quem construiu o primeiro templo católico mariano no Brasil, a Capela de Nossa Senhora da Graça. Ergueu-a para atender a um pedido da esposa, Catharina Paraguassú, a índia convertida ao catolicismo, que sonhou com a Virgem Santíssima. Confirmado o milagre do sonho, a capela transformou-se no primeiro local de romarias da colônia portuguesa. 


Caramuru inseriu-se na história por participar de alguns fatos marcantes, dentre eles o de garantir o desembarque, em segurança, das comitivas do donatário da Capitania da Bahia de Todos os Santos e do primeiro governador-geral do Brasil. Notabilizou-se ainda pela lealdade devotada ao povo indígena, que o transformou num mito. Enfim, o Caramuru ocupa lugar de destaque na galeria dos grandes personagens do século XVI.


100 Anos da Paróquia do Rio Vermelho

184 Páginas



Por volta de 1580, na Enseada de Santana, com a frente voltada para o mar, já existia uma ermida de taipa, coberta por palha. Foi erguida pelos padres da Companhia de Jesus para a catequese dos índios tupinambás. Depois, reconstruída em alvenaria, a Capela de Senhora Sant’Ana, teve a frente deslocada para a posição em que se encontra atualmente, no Largo de Santana.


Em 2 de novembro de 1852, a Capela do Rio Vermelho foi incorporada à Paróquia de Nossa Senhora da Vitória. Os veranistas, que criaram a Festa de Senhora Sant'Ana (1870) e a Irmandade da Gloriosa Senhora Sant’Ana do Rio Vermelho (1882), também foram os responsáveis pela criação da Paróquia de Sant'Ana do Rio Vermelho. O ato foi assinado em 5 de abril de 1913, por dom Jerônymo Thomé da Silva, arcebispo metropolitano de São Salvador da Bahia e primaz do Brasil.


Com a criação da Paróquia, a Capela de Senhora Sant'Ana foi elevada à condição de Igreja Matriz. E assim permaneceu até a inauguração da nova Matriz, erguida no local onde existiu o Forte do Rio Vermelho, numa das extremidades da Enseada de Santana, na Rua Guedes Cabral. Foi inaugurada em 26 de julho de 1967, dia da Padroeira do Rio Vermelho. 


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